O PS e as autárquicas
Em Lisboa temos um alcaide de um tipo muito especial – o populista infantil. Nada na santa alminha de Moedas é elaborado, assumido, frontal. Só cinismo e dissimulação.
Centeno Presidente – 10 considerações ao dia de hoje
Centeno sabe como abordar com os governos as questões económicas; sabe como equilibrar as relações entre legislativo e executivo; sabe como fazer implicar os muitos outros poderes que se revelam essenciais para a saúde da nossa vida coletiva.
O que é e o que quer o eleitor do PS?
No passado, senhoras saíam da missa e davam esmola fazendo uma festa nos cabelos oleosos das crianças descalças; hoje, o Estado substitui as senhoras, mas nem uma festa faz nos cabelos das crianças porque inventou uns telefones que dizem – prima um, prima dois, prima três…
Recusemos os comportamentos que ferem os Direitos Humanos
Um jovem que seja excelente aluno na escola de Montalegre e que, posteriormente, seja o melhor aluno no curso de Economia da UTAD, nunca conseguirá chegar a um posto intermédio na Administração Pública, jamais poderá ambicionar, sem cunhas, ser membro de um Gabinete, de uma unidade de missão.
Dizer que o PS fala a linguagem do Chega é um insulto
Os socialistas sempre foram o equilíbrio entre o humanismo e a integração, de um lado, e a segurança e a ordem pública, do outro. É isso que pacifica as sociedades.
O Leitor de Dicionários
Comunicação de apresentação do romance de Acácio Pinto “O leitor de dicionários” realizada no dia 13 de outubro de 2023 em Sátão.
A calamidade dos incêndios florestais
Precisamos de estancar urgentemente a ociosidade da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Sente-se que parou no tempo, que tem cada vez mais recursos para o nível de serviço que presta.
As dificuldades do Partido Socialista
Pedro Nuno é um líder. Ponto! Mas já tem todas as condições políticas para ser primeiro ministro a partir da oposição e sem que o governo caia por si, como aconteceu com o anterior? Ainda não!
Reinventar a Internacional Socialista
O Partido Socialista português foi, ao longo da existência da IS, um do seus principais motores. A figura de Mário Soares, que fazia a ligação entre a Europa, as Américas, África e Ásia, ainda hoje é fundacional.
Ensaio sobre a emigração portuguesa
Talvez esteja Portugal a assumir a verdadeira Europa. Quando nos concederam uma pertença comum, nos abriram fronteiras e nos equiparam certificações académicas, o que fizeram foi implodir a palavra emigração, estando os portugueses a viver hoje num novo tempo de liberdade sem estigmas.
Eu já não quero saber desta Senhora Procuradora
E por que é que conjuntos de personalidades, que assumiram responsabilidades públicas relevantíssimas e tiveram nas suas mãos o poder de mudar as coisas, se mobilizaram agora para implicarem uma qualquer reforma da Justiça?
Cavaco não tem razão
Sabemos bem que o Professor governou uma década com um sistema partidário assente em quatro partidos, que não ia ao parlamento prestar contas, que não existiam televisões privadas, nem internet, nem redes sociais. Sabemos que o tempo de hoje é horrível para Cavaco Silva.
Política energética – estaremos a aproveitar bem os recursos?
Ao longo das três últimas décadas, o país contruiu uma rede de distribuição de gás. É a mais moderna da Europa e tem um prazo de vida de +/- 50 anos. O que estamos a fazer, ao decidirmos pela visão exclusivista da eletricidade, é perder imenso valor.
O PS não deve aprovar o Orçamento
O PS nunca votou favoravelmente um Orçamento do PSD ou da AD. Tudo porque o espaço do socialismo democrático e da social democracia é muito diferente do espaço neoliberal e conservador que o PPD/PSD representa em Portugal.
A César o que é de César
Francisco César vai iniciar a sua caminhada para ganhar os Açores. No caminho verá o que importa fazer para o conseguir, mas não deixará de ser ele a construir um novo futuro de esperança.
Os Novos Estados Gerais do PS
O PS é velho na mensagem, na imagem, nas redes, na forma como veste, na atitude. E há cada vez mais pessoas a não gostarem de “gente feia”. Os Novos Estados Gerais (NEG) não podem ser a apatia e a nostalgia típicas da esquerda inconsequente, sim espaços de atração de cada uma das faixas de votantes e dos seus interesses.
Uma saborosa vitória do PS
O PS, em suma, não pode ser o partido matraca de discurso rápido, impenetrável e que não encontra os olhos e os sorrisos de quem está em casa. Esta é a boa e grande tarefa que Pedro Nuno tem pela frente.
Europa – a mais bela ideia do século
Soares, usando a sua velha amizade com Mitterrand, conseguiu convencer políticos e técnicos de que não fazia sentido Portugal ficar de fora entrando Espanha. O presidente francês, contrariando mesmo o PSF, deu indicações para que o Quai d’Orsay desse o seu avale. E, soube-se depois, foi decisivo para vencer as interrogações da Alemanha de Helmut Kohl.
Car@s camarad@s, querem mesmo falar de racismo?
Estamos em campanha para as eleições europeias. Temos na agenda o grande problema da imigração que vai obrigar a Europa a decisões graves, mas o PS não teve, até hoje, qualquer ação pública de grande alcance que permitisse ouvir a realidade difícil de quem escolheu Portugal para viver.
O PCP vai matar a CGTP
O Partido Comunista é hoje um grupo de deputados pouco relevantes onde só António Filipe tem um palco. Mas, para se manter vivo, precisa dos meios dos sindicatos. Está, assim, a canibalizar os recursos dos trabalhadores filiados na CGTP.
Como Montenegro tenta dizer que está a movimentar-se estando parado
Tudo o que vinha de Costa, e precisava de um despacho final, está em marcha; tudo o resulta da incompetência dos ministros, arrasta-se, anarquiza os serviços, demonstra que a AD não sabe o que quer fazer com as máquinas do Estado.
Porque vai o PS ganhar as Europeias?
Em Portugal, só o PS assume os compromissos do humanismo e do diálogo, só o PS rejeita os elitismos e as visões censitárias que à direita se afirmam de forma pueril, só o PS milita na ideia, sempre primaveril, da construção de mais uma etapa na integração que as esquerdas mais à esquerda sempre combateram.
Descolonização – e se ouvíssemos o Presidente?
A questão das relações com as antigas colónias é difícil. E é mais difícil em Portugal porque a nossa sociedade é profundamente racista.
Comemorações – O imperdoável esquecimento de Mário Soares
Esquecer Mário Soares, por estes dias, é um crime de lesa majestade. Tiveram de ser Aguiar Branco e Marcelo Rebelo de Sousa a deixar-lhe palavras que, da tribuna, a sua família política lhe negou.
De Sebastião Bugalho a Bruno Gonçalves
As escolhas que foram feitas pelo PS significam que o líder do partido apostou muito forte e quer ganhar com alguma folga. O PS não tem um cabeça de lista, mas três.
Uma revolução sempre por cumprir
Os portugueses têm melhores condições de vida, a comunidade tem recursos como nunca teve ao longo da sua história. Mas terá Portugal crescido de forma “espiritual”? A minha resposta é pouco simpática.
Devemos comemorar o 13 de fevereiro de 1668?
Comemorar o 25 de novembro com pompa e circunstância, como a direita retrógrada quer que se faça, é mesmo destruir a História, é fazer dela uma massa gelatinosa que foge às obrigatórias premissas e condições das ciência sociais.
As passadas e a próxima governações do PS
Pedro Nuno Santos tem um trilho apertado onde só o carisma e a vontade não chegam. Precisa de decidir, de ter um país para além do partido, governantes sombra de várias gerações que estejam preparados para o dia de amanhã.
Parlamento – a loucura não vai ficar por aqui
Não se pense que em setembro, aquando da votação do OE para 2025, haverá uma abstenção violenta por parte do PS como resultado de mais uma guerra no ringue direto do hemiciclo.
Os votos perdidos e o sistema eleitoral
Em 2017, no meu livro Opções Inadiáveis para uma Política Progressista, propus que numa próxima alteração à Lei Eleitoral para a Assembleia da República se proceda a uma revisão profunda dos círculos eleitorais e que estes não tenham mais do que três deputados com uma representação próxima de 150 mil eleitores.
O comentariado português
Se a esquerda moderna quer ter espaço no comentariado deve elaborar na mensagem e na imagem dos que a representam, conseguir que se remunerem em audiência e em likes. Se assim não for, não se pode pedir a quem quer que seja que aceite uns mostrengos que só digam barbaridades.
PS – o dia seguinte
O PS empatou. Todos sabíamos o quão difícil seria ganhar. Mas empatando as eleições importa dizer que ganhou um líder. Inteligente, mobilizador, culto. É com ele que o futuro se vai fazer. Até porque ele sabe hoje que muito há a mudar.
O voto moderado e de centro é no PS
Pedro Nuno tem uma sensibilidade social tão impressiva quanto a de Guterres, tem uma competência económica na ótica governativa tão sustentada quanto a de Cavaco em 1980 e tem uma coragem que nos leva a Mário Soares. Não é pouco quando o comparamos com o líder da atual oposição.
O fracasso da primeira Aliança Democrática
A primeira Aliança Democrática germina no malogro dos governos do PS, do ódio a Eanes e ao Conselho da Revolução. Nasce, ainda, das inimizades que Soares foi criando (Barreto, Sousa Tavares, Medeiros Ferreira). E mais do que de Carneiro ou de Freitas, é a construção programática de Amaro da Costa.
Ganhar um debate não é ganhar as eleições
Pedro Nuno foi transfigurado, durante meses, num político imprudente e imaturo. A direita portuguesa tentou construir uma imagem de uma pessoa completamente diferente da que havia sido autarca, deputado e ministro.
Ricardo Salgado e a dignidade humana
Ricardo Salgado pode ser tudo o que dizem, pode vir a ser condenado em todos os processos de que é alvo, mas é uma pessoa com a dignidade que a Declaração Universal dos Direitos do Homem lhe garante, com os direitos que a Constituição da República lhe concede.
Os debates para além deles mesmos
Nestas eleições é Pedro Nuno Santos quem está na mira. Pode ganhar todos os debates por 100-0, mas nunca ganhará para os grupos de opinionistas que se foram construindo no Cabo.
Açores – o dia seguinte
Podem perguntar ao PS se viabiliza um Governo do PSD. A possibilidade de isso acontecer é mínima. Mas foi Montenegro quem resolveu a questão de forma cabal ao dizer: “Não vejo forma de viabilizar um governo minoritário do PS”.
Montenegro seria PM e Ventura Vice?
No dia 11 de março, caso o PPD e o Chega tenham 116 deputados, será apresentada ao Presidente da República uma solução de Governo que terá o atual líder laranja como Primeiro-Ministro e o líder do universo tradicionalista, atávico e ultraconservador como Vice.
O PS tem de refazer a sua relação com os agricultores. E já!
A segregação das Florestas para o Ambiente e a passagem de competências do Ministério da Agricultura para as CCDR’s foi feita por pessoas respeitáveis mas com uma leitura burocrática e de cidade. Era preciso encher estas entidades, que ainda não sabiam como se virar com o que já lhe haviam dado, e logo lhe deitaram mais carga em cima.
Ricardo Reis sobre Pedro Nuno Santos
Na passada semana, Ricardo Reis, professor de economia que aos 29 anos era full em Columbia, escreveu, sobre o novo líder do PS, um texto a que deu o nome de O cadastro económico de Pedro Nuno Santos. Este texto está cheio de juízos de valor que não podem passar em claro.
O PPD viabilizaria um governo do PS+?
Tanto a direita liberal como a esquerda constitucional deviam fazer um acordo tácito muito simples – governa quem tiver mais deputados no arco democrático que vai da Iniciativa Liberal ao Bloco de Esquerda.
Pedro Nuno contra Pedro Passos
Luis Montenegro, ao dizer que não forma governo se o PPD, CDS e IL não tiverem a maioria absoluta dos deputados no Parlamento, colocou-se de fora de uma solução que passe por outra maioria que vá da direita moderada ao ultramontanismo salazarista. Morreu antecipadamente!
Uma lei de meios para a Comunicação Social
Quando regressei ao Parlamento em 2015, reivindiquei dos ministros da Cultura…
PS – o dia seguinte
Seria muito penoso assistir a três meses de guerras sobre listas…
Rua Marcelo Rebelo de Sousa
A Rua Eduardo Mondlane, Rua 13 para o comum dos guineenses, transversal da Avenida Amílcar Cabral, é agora Rua Marcelo Rebelo de Sousa. Uma atrocidade.
Pára, Zé Luis!
Eu sei o que sempre esteve em causa nesta tua candidatura. É tão simples que não há um só militante socialista que não o sabia. Se Pedro Nuno tivesse negociado contigo a candidatura à Câmara do Porto, tu não terias avançado.
O meu apoio a Pedro Nuno
Pedro Nuno Santos, a meio do percurso de vida, tem uma história para contar. História cheia de sucessos e de alguns insucessos, caminho feito com cada vez mais agregação à realidade do país e às nossas obrigações no mundo.
Lobo Xavier – O alicate de Marcelo
Xavier não se limita no dizer o que se passou e não passou, no que ouviu e não ouviu, tudo porque sabe que ninguém, com dois dedos de testa, vem a terreiro para com ele contender. Xavier percebe, e esse é o lado mais desrespeitoso, que em Portugal há muito quem bata quando se está na mó de baixo.
Os 10 erros que o PS não pode cometer
Estas eleições internas vão ser muito escrutinadas. Estamos com todos os olhos postos em nós. Não será anormal que a comissão que fiscaliza as contas dos partidos se coloque em jantares de campanha, que uma estação de televisão se ponha à porta de uma secção a perguntar aos militantes por que estão ali, se sabem para que são as eleições, quem pagou as quotas.
Os 46 anos de Pedro Nuno Santos
O 7 de outubro de 2023 não foi mais um dos muitos tempos de conflito, não foi só a ignição que levou a mais uma avançada. Foi, essencialmente, a demonstração de que Israel está, é, frágil em setores determinantes para a sua existência.
Francisco Assis
O 7 de outubro de 2023 não foi mais um dos muitos tempos de conflito, não foi só a ignição que levou a mais uma avançada. Foi, essencialmente, a demonstração de que Israel está, é, frágil em setores determinantes para a sua existência.
O que aconteceu a Israel?
O 7 de outubro de 2023 não foi mais um dos muitos tempos de conflito, não foi só a ignição que levou a mais uma avançada. Foi, essencialmente, a demonstração de que Israel está, é, frágil em setores determinantes para a sua existência.
IUC – 0,06849315068493150 euros/dia
Quando se explica o que verdadeiramente está em causa, os interlocutores afiam argumentos novos – sim, em 2024 são 25 euros, e nos anos seguintes? A esta pergunta só se pode responder – esperem pelo Orçamento de 2025 e nessa altura se perceberá que o Governo não é um bicho papão.
Augusto Santos Silva
Se Augusto não tiver mão firme, se não for seco e ríspido, corremos o risco de ter um Parlamento ingovernável, de passarmos a assistir a cenas pouco dignas como as que verificam em muitos países do leste europeu.
O erro infantil da CIP
Perder os companheiros de viagem, tornar desnecessária a sua presença na concertação social, indicar que é uma força de bloqueio e não motor de negociação, foi um grave erro. Armindo Monteiro, o experiente empresário, não é tão experiente e prudente como parecia enquanto representante dos patrões.
Volta, Medina, estás perdoado!
Moedas é um verdadeiro ovo kinder. Muita publicidade, uma pelicula ínfima de chocolate (a vinda da Papa Francisco) e um mundo de nada dentro. Isto não é um presidente, isto é um toy que vai sair muito caro aos lisboetas.
PS Madeira – quando todos se atropelam
O PS voltou a ser insignificante, deixou de ser alternativa viável o que autorizou a que os piquenos partidos tivessem voltado…
Lamento desiludir, as Forças Armadas não estão subfinanciadas
Nos últimos meses, fruto de uma maior atenção às questões relativas ao funcionamento dos serviços centrais do Ministério da Defesa…
Há mesmo um Ministério da Justiça?
A cada dia dos próximos meses, como já se viu nas reuniões do Conselho de Estado, vamos ter Belém em oposição a São Bento e ao Largo do Rato..
O ano político que chega
A cada dia dos próximos meses, como já se viu nas reuniões do Conselho de Estado, vamos ter Belém em oposição a São Bento e ao Largo do Rato..
Busan 2030 – a Expo da paz
Há razões históricas relevantes para a escolha. Busan foi o último reduto livre durante a Guerra da Coreia na década de 1950…
Escatologia de um veto
O problema da Habitação é, desde 1984, uma responsabilidade dos municípios. É exatamente por isso que os impostos sobre o património são uma receita sua.
O financiamento dos Corpos de Bombeiros
A responsabilidade do socorro não pode ser vista e forma parcelar. Quando há incêndios florestais também há doenças, acidentes, incêndios urbanos, atividade industrial, transporte aéreo. Toda esta gestão é difícil e tem de ser entendida por todos.
A Economia de Francisco
Um Papa que vem dos bairros pobres da Argentina, que é neto e emigrantes, que viveu o lastro do colonialismo, que sabe o que o capitalismo fez de exploração dos países em desenvolvimento, não constrói uma nova leitura da economia a partir de velhos conceitos.
Zygmunt Bauman e a Jornada da Juventude
Francisco, vindo do mundo da pobreza e da religião próxima, opositor ao clericalismo e ao enfatuamento, concedeu a cada uma destas grandes manifestações um sentido único de proximidade, de partilha, de comunhão.
Da Catalunha ao País Basco
A Catalunha, o País Basco e todas as restantes regiões autónomas que o quiserem, devem ser autorizados a seguir o seu caminho. Essa só pode ser a posição dos países europeus.
Costa tem duplamente razão
Importa que não se ande atrás de Costa com um falsometro. Não podemos viver a nossa vida pública medindo as meias palavras, as falhas momentâneas. Obrigamo-nos a uma outra atitude crítica.
O estado da Nação
O nosso dia a dia é muito marcado pelos infortúnios que passam no telejornal da hora de jantar. Não se espere das notícias uma valorização do positivo, falar bem nunca deu audiência, “a maledicência sempre foi a respiração da vila”.
A liberdade dos deputados
A forma como os deputados socialistas portugueses exercem o seu mandato é das mais livres do mundo ocidental, a esmagadora maioria dos partidos socialistas e sociais democratas congéneres observam campos vastos de intervenção dos diretórios partidários.
Centeno, o político!
Se Costa tem todos os cenários em aberto (Presidente, Primeiro-Ministro ou Presidente do Conselho Europeu), não é menos verdade que Centeno também tem em aberto uma candidatura à Presidência da República. E sem Costa ela será inevitável, reunindo em si – empatia, visão para o país e obra feita.
Os treze quem vêm a seguir ao Costismo
O PS joga em vários campos e, naturalmente, haverá uma opção entre ecossocialistas moderados e sociais liberais, passando pelos democratas radicais e os sociais democratas. A sucessão, entre front office e back office, vai passar por um grupo muito alargado que chega às treze pessoas e que vou indicar por ordem alfabética.
Do outro lado do ódio
Lembro-me de portugueses vários que foram do Bloco de Esquerda e que nunca deixaram de saber usar a pedra da calçada como instrumento dirigido à cabeça de um polícia.
Revisão da Constituição – e os círculos eleitorais?
Não sou defensor, por agora, de uma reponderação do número de deputados, mas sou apologista de uma revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República que contemple as atuais NUT’s III enquanto círculos eleitorais.
Contra a tristeza
Há várias razões para essa tristeza. A primeira prende-se com a falta de humanidade e empatia. Muitos dos políticos no ativo deixaram de brincar consigo próprios, deixaram de ter o savoir faire de tempos passados. Levam-se demasiado a sério para que os portugueses deles se possam orgulhar.
O Papa derrubou o Padrão
Do Padrão dos Descobrimentos está afastado D. Manuel I, aquele que haveria de querer assumir a história da longa viagem. Poderíamos ponderar vastas razões para a sua ausência, mas a principal estará, a meu ver, diretamente ligada à dimensão de que ele próprio se revestia, pompa e circunstância avessas ao húmus salazarista.
É a economia, estúpido!
Se um dia Pedro Passos Coelho regressar ao lugar de primeiro ministro deverá ponderar se escolhe como, ministro das finanças, Miranda Sarmento e, como secretários de Estado, Alexandre e Conraria. Habituados, como estão os três, a pouco acertarem, ainda dão cabo de tudo o que Portugal conseguiu nestes últimos anos.
Continuarei a luta com os professores
Ora, os educadores e os professores que lecionam até ao 12º ano, a partir das duas décadas de trabalho, são farrapos vivos, são seres humanos movidos a ansiolíticos, são pessoas que já não conseguem ter mais vida para além do tempo em que aturam ruído, desatenção, mau comportamento, insolência.
As irrevogáveis (in)dissoluções entre 2011 e 2015
Fala-se em dissolução do Parlamento e eu olho para o nosso meio século de democracia questionando-me sobre uma possível tentativa de golpe de Estado constitucional. Mais, fico em pulgas quando ouço Paulo Portas afirmar: “… tudo isto é muito pouco maduro…”.
Regionalização – Abril não se cumpriu
O país precisa de uma Regionalização? Claro que precisa! E a regionalização de que se falou ao longo dos últimos quarenta anos é a mais adequada? Esse é o problema – não é!
A genética do Partido Socialista
Há, porém, um novo tempo no PS. Este tempo tem ligação com a consideração, falsa, de que a Terceira Via foi um “desvio capitalista” do socialismo verdadeiro e que a globalização deve ser fortemente combatida. Esta visão sempre existiu na JS, mas não estava presente, com significado, no PS. Hoje está!
Caro António Costa
Está na hora de fazeres regressar o velho e atrevido político que o país conheceu. Está na hora de deixares o conforto e passares de ministro de tudo para Chairman do Governo. Está na hora de cumprires o que os portugueses e os socialistas esperam de ti.
Que igreja encontrará Francisco?
E que Igreja teremos num futuro próximo? Menos de dois mil padres dentro de cinco anos, metade dentro de uma década. A total irrelevância dos que continuarem no exercício pastoral e a laicização de todas as instituições que, sendo misericórdias ou confrarias, se mercantilizarão.
Inflação e guerra – o que andou o Governo a fazer?
Catarina Martins diz que é necessário tabelar administrativamente o preço dos produtos. A líder do Bloco sabe que preços tabelados só existem na Venezuela, na Nicarágua, em Cuba e Coreia do Norte. Portugal passaria a integrar esse heterodoxo zoológico político.
De Sá Carneiro a Fernando Medina
Quem sai da presidência de um município joga a roleta russa. Os seguintes, do mesmo partido ou de outro, querem matar o precedente e isso é a marca portuguesa da gente pequena, mas muito comum, infelizmente.
Leonor Beleza seria Presidente
O espaço moderado olha para os possíveis candidatos presidenciais, de que lhe vão falando, tentando encontrar duas simples características que muitos e bons políticos do tempo corrente não revelam – empatia e compaixão. E é aí que Leonor Beleza será imbatível.
Ricardo Costa não tem razão
Os transportes em lisboa tiveram uma pequena revolução nos últimos oito anos. Regressou o investimento em infraestruturas e em equipamentos, compatibilizaram-se as redes de oferta pública e privada, afirmaram-se complementaridades, beneficiaram-se as tarifas e alargaram-se os universos free.
Portugal precisa de Ordens?
Os bastonários, essa gente respeitosa que mais do que servir os interesses do país se enfatua lutando contra o Governo de serviço, vieram dizer que a nova lei das Ordens era constitucional, mas não servia os propósitos das profissões.
Habitação: o pacote, o menino e o banho
O arrendamento obrigatório de casas devolutas, conhecendo os portugueses, é um tiro na credibilidade do Governo. Retire-se e esqueça-se.
O Bloco na casa de partida
A liderança de Mortágua será um paralelo na mão em Davos, um molotov numa qualquer manifestação no Camões. Será a isso impelida, porque lhe meteram na cabeça a obrigação de continuar a revolução anticapitalista.
As Europeias, o PS e o PSD
Eu sei bem que para Costa seria engolir um sapo, mas o PS poderia ganhar as eleições se António José Seguro regressasse.
Bem-vindo, Papa Francisco!
Os bons políticos são aqueles que, sendo crentes ou não, conseguem entender que Portugal tem uma matriz cristã, aqui vivem mais de 80% de pessoas que, quando questionados sobre a sua confissão, se afirmam católicos.
Decálogo sobre um ano de Governo
Este texto é um decálogo com medidas, dados e decisões que devem ser usados pelos socialistas para reganharem a iniciativa, para voltarem a sentir o gosto de apoiar o Governo.
Governantes, autarcas e o estranho caso Jamila Madeira
Jamila não é consultora externa da REN nos ternos em que habitualmente entendemos essa função, é uma técnica superior, um quadro superior muito qualificado, com a categoria de consultora.
Os professores têm razão?
O PS, agora no governo com um líder que conhece bem as agruras da vida docente, não pode perder esta oportunidade para refazer a relação com os professores, para repensar a sua carreira, para lhes retirar a carga desnecessária que lhes colocaram em cima.
Sobre o Governo
Por isso, compreendo bem a sua ambição, nunca revelada mas intuída pelos portugueses, de querer vir a ocupar um cargo europeu. Se vier a acontecer, Costa não deve ter qualquer problema de consciência, a democracia tem sempre soluções e o PS está sempre preparado.
E depois da demissão de Alexandra Reis?
Governo ou Parlamento devem atuar já, suportando uma iniciativa legislativa que impeça indemnizações somadas a novas remunerações públicas.
História e historiadores
Não quero deixar de vos propor que comprem, neste Natal, a obra mais importante destes últimos anos, talvez desde a publicação da História de Portugal e Rui Ramos. Trata-se de Portugal na História – Uma identidade, de João Paulo Oliveira e Costa.
Lisboa, as inundações e a Proteção Civil
A obra do século a realizar em Lisboa – os grandes canais de drenagem – vai atingir mais de 230 milhões de euros. Foram Costa e Medina quem mandou fazer os projetos, foi Medina quem lançou o concurso e quem fez a adjudicação. De Moedas nem uma palavra, uma referência. Ser grande não é uma das suas caraterísticas.
Costa é um reformista?
Costa é tão entendido no sentir dos portugueses quanto o foi D. João I, D. João II, D. João IV, Salazar, Mário Soares ou Cavaco Silva. É exatamente por isso que o ex-Presidente o odeia como poucos.